Avenida dos Aliados

Situada na baixa portuense, é a mais importante avenida da cidade do Porto e a sua construção é uma homenagem aos países aliados da Primeira Guerra Mundial. Foi traçada, nos inicio do século XIX, pelo inglês Barry Parker e edificada pelo arquitecto Marques da Silva. Na altura, o Porto era uma cidade burguesa, em que a população vivia do comércio e da indústria, e este tipo de avenida, cosmopolita, encaixava-se na perfeição no ambiente da cidade. O pavimento era em basalto e recordava os tempos dos descobrimentos e da colonização.

Os seus edifícios são em granito e até 2006 a Avenida dos Aliados era ajardinada. Com a necessidade de criar uma passagem do metro por debaixo da Avenida, foi decidido que era necessária a sua revitalização. Assim, nesse ano, decidiu-se reformular a sua arquitectura e calcetá-la com paralelipípedos de granito. A obra ficou a cargo dos arquitectos Siza Vieira  e Eduardo Souto Moura. Os objectivos destas alterações passavam por permitir que as pessoas passeassem por toda a Avenida e apreciar a beleza dos seus edifícios, que os carros circulassem de forma regrada e que a Avenida se tornasse, assim, mais funcional.

Os eventos culturais e sociais poderão, desta forma, ser realizados na nova Avenida já com espaço e abertura suficiente para albergar este género de acontecimentos, tão importantes para a revitalização e interação da cidade do Porto.
Com todas estas alterações, a Avenida dos Aliados tornou-se numa avenida moderna, cosmopolita, ao nível de qualquer cidade europeia, virada para as pessoas e para os acontecimentos da cidade.

Na Avenida, é possível admirar uma fonte decorativa, em mármore, alusiva à Juventude e a estátua do escritor portuense Almeida Garrett, inaugurada em 1954.

Ao cimo da Avenida está situada a Câmara Municipal do Porto.